Pavilhão Chinês

Um bar que é um museu. O Pavilhão Chinês,um mundo em miniatura em Lisboa,um pequeno museu, cheio de histórias para contar, onde um copo ganha outro sabor. Quem lá entra pela primeira vez dificilmente consegue disfarçar o deslumbramento.


domingo, 30 de outubro de 2011

Viagem por Lisboa - Ida ao bar

Publicada por José Carlos à(s) 06:27 Sem comentários:
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O bar

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Vídeo realizado no bar

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Descrição do bar

Situado no Príncipe Real, é um dos bares clássicos de Lisboa. Desde de 1986 surpreende quem lá entra com a sua decoração. São cinco salas repletas de objectos de colecção que faz deste bar um verdadeiro pequeno museu que inclui colecções de capacetes militares, modelos de aviões, soldadinhos de chumbo, esculturas, pinturas, entre outras preciosidades. Por tudo isto, o ambiente é quase mágico, propício a aconversas a dois, com vários recantos semi-privados.

História do bar

Conservou o nome de antiga mercearia com grande tradição em Lisboa pela venda de especiarias finas. Das tais que vão acabando e com elas a tradição dos cafés, chás e bolachas vendidos em grandiosas embalagens portuguesas. Esta, data de 1901, foi encontrada em 1985 ká com os seus armários e belos estuques de arte em adiantada ruína. Sem abdicar da decoração original restauramos e enriquecemos as salas recuperando assim o fino ambiente da época.
Foi desta forma trabalhosa e complicada que surgiu, em 18 de Fevereiro de 1986, o "Pavilhão Chinês" BAR.
A exposição permanente que motivou a decoração, um serviço de grande qualidade e a fama dos seus cocktails, grangearam-lhe um prestígio impar não só a nível nacional como internacional.

Curiosidade

Inaugurado como bar a 18 de Fevereiro de 1986.
O Bar Pavilhão Chinês está localizado numa antiga mercearia do princípio do séc XX, mantendo o mesmo nome de origem.
É um bar de grande destaque na cidade de Lisboa e, considerado por muitos como património de relevo de Lisboa romãntica.
A decoração das cinco salas é composta de milhares de objectos de séc XVIII a XX de várias artes, como: medalhas, capacetes militares, modelos de aviões, quadros, canecas, bandeiras, bustos, peças únicas de Bordalo Pinheiro, etc.
O que distingue o Pavilhão Chinês é o nosso serviço hoteleiro requintado, os chás puros e os cocktails, todos de confecção artesanal.
Desde 1986, ano em que abriu as portas como bar, já foi palco de filmagens, reuniões de congressistas, provas de vinhos, entrevistas e inúmeras reportagens sobre Lisboa.
Cardoso Pires no seu livro sobre Lisboa, escreve "Guardou-lhe o nome de Pavilhão Chinês, respeitou-lhe a fachada, somou-lhe relíquias, sinais das guerras e dos senhores reis, pôs em altar uma colecção de manguitos Zé-povinho e fez-se bar."

Deslumbramento incomparável

Entretanto, vejamos: primeiro, admira-se a fachada ornamentada da casa que, já sob o nome de Pavilhão Chinês, foi uma antiga mercearia nos princípios do século XX; depois de se encontrar a porta fechada, como sempre, é tocar à campainha e aguardar que alguém, gentilmente, vos encaminhe para dentro.

Por mais vezes que se cruze a porta, é sempre espantosa a sensação de que acabamos de entrar no salão de visitas de uma tia abastada e travessa com algum gosto pelo excesso. Isto, sabendo já que não estamos num museu, por mais que estas salas sejem verdadeiras galerias de artes, onde, nos armários recuperados da mercearia, nas prateleiras, paredes e até no tecto se espraiam infindáveis colecções de tudo.

Há medalhas, infindáveis exércitos de soldadinhos de chumbo, quadros, canecas, caricaturas, bandeiras, bustos, peças únicas de Bordalo Pinheiro, itens militares, carrinhos, enfim, uma miríade caótica de objectos.

Daí ser normal que a todo o momento haja gente a deambular pelas salas, apreciando esta exposição de um caos narrativo. Mas as passeatas são museológicas e não incomodam.
A freguesia é respeitadora, entre os turistas em busca da surpresa descrita no guia aos clientes habituais, dos casais chegados em busca de um certo romantismo bem-educado, aos grupos de amigos ou mesmo aos fanáticos do snooker.

E, para todos estes, a escolha do local não poderia ter sido melhor.


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